Postado por Claúdio, enviado por um tal de Vicente Borbola, postado na comunidade Corinthians X - http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=29721482
O ASSASSINATO DO CAMPEONATO PAULISTA
São Paulo, 27 de Março de 2.008.
A VERDADE SOBRE O ASSASSINATO DO CAMPEONATO PAULISTA
Estimados Senhores e Senhoras,
Como amante do futebol, sempre evitei tratar de arbitragens, pois elas, antigamente, erravam para os dois lados. Vi meu time ser prejudicado e beneficiado, mas sempre poupei os ouvidos amigos de reclamações. Vi, no campo, Pelé enganar os árbitros e me mantive quieto.
Reclamei, entretanto, quando o Santos comprou o Intercontinental no vergonhoso jogo contra o Milan, cuja corrupção foi esquecida pela imprensa do Brasil. Também levantei a voz quando Vasco tungou o Cruzeiro, em 1.974. E quando a Sociedade Esportiva Palmeiras criou o maior e mais poderoso esquema criminoso, em cumplicidade com a empresa Parmalat, para renascer das cinzas no início da década de 90.
O esquema envolveu a descarada compra de árbitros, fato sabido de outros presidentes de clube que se calaram na ocasião. Os senhores José Aparecido de Oliveira e Dacildo Mourão deveriam ser ouvidos, hoje, por uma CPI do futebol. Seria necessário que suas contas tivessem o sigilo quebrado. Enriqueceram enganando o coitado do povo amante do futebol, que ia assistir a partidas previamente decididas nos bastidores.
Hoje, o mesmo clube se vê numa crise sem precedentes, e novamente uma ação de salvação tem sido ostensivamente produzida nos bastidores da Federação Paulista de Futebol, notadamente com pressões e benefícios aos árbitros venais que há em nosso quadro. E, eles, infelizmente são muitos.
Seria interessante ao cidadão se a imprensa checasse o teor das duas conversas (uma no restaurante Massimo e outra no chique Fasano), em meados de fevereiro, do diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo Jr., com o presidente verde da federação, o Sr. Marco Polo del Nero. Que "acerto" foi esse, tão comentado nas rodas do futebol paulista?
Também é necessário que o presidente de futebol, Gilberto Cipullo, explique o que fazia em companhia de "Maquinão", apelido de um famoso intermediário entre clubes desesperados e árbitros de ética nenhuma. No caso, Cipullo e Maquinão foram vistos em uma famosa casa de prazeres, que me disseram chamar-se Millenium. Como tomaram vários uísques juntos, não se pode dizer que foi um encontro fortuito.
Não por coincidência, logo depois ocorreu o jogo entre Palmeiras e São Paulo. Quem prestou atenção, viu um gol legítimo do São Paulo anulado. O que o juiz inventou: impedimento ou falta? O que mudaria no jogo se o tento fosse anotado? Muito, se sabe. Depois, houve a agressão de Kleber em Dias, também ignorada.
Agora, a arma mais letal quando se quer assassinar um campeonato é utilizar o moralismo das imagens. O ator Valdívia salta antes do carrinho de Junior e bate seu pé contra o dele, simulando o pênalti, conforme seu diretor de futebol, sabe-se, o orientou a fazer. O jogador Junior disse reiteradas vezes, no dia seguinte, que não cometeu o pênalti. E Valdívia riu nos treinos e foi elogiado pelo teatro. Por que a imprensa calou sobre essa farsa?
O jogo teve adulteração criada pelo árbitro, em lances que teriam decidido a partida. E, assim, criou-se um placar elástico, falso e totalmente vantajoso ao Palmeiras.
Nesta quarta-feira, o novo esquema esteve em campo novamente, envolvendo este e outros interesses, pois o futebol paulista vem se tornando um balcão de negócios, em que o futebol conta pouco e o dinheiro conta muito. O Sport Club Corinthians Paulista, na Vila Belmiro, teve um gol legítimo anulado. Ora, o tal choque de jogadores é comum, no caso de Diogo Rincón, e nenhum árbitro honesto lhe dá atenção.
Depois, até o jogador Pelé viu, de longe, a falta grotesca de Kleber Pereira em Carlão, que o árbitro e o bandeira fingiram não perceber. Escandaloso e vergonhoso.
Mas o pior foi o sistema Almir Pernambuquinho ressuscitado no Santos. O atleta Domingos bateu o quanto quis, tirou covardemente o jogador Dentinho de campo e só tomou um amarelo. Durante toda a partida, o árbitro inverteu faltas, minando a confiança dos corinthianos e dando aos santistas a chance de praticar o jogo desleal.
Como sempre ocorre, para disfarçar o árbitro expulsa, no final, um jogador de adversário, como ocorreu com Betão. Lembram de 1.993, quando Aparecido expulsou do nada um palmeirense quando o campeonato já tinha sido assassinato e entregue ao Palmeiras?
Os esquemas de juízes normalmente funcionam assim. Os árbitros minam a paciência e a confiança dos jogadores do time esbulhado, invertendo faltas, levantando a voz e ameaçando. Era assim que agia Edilson Pereira de Carvalho. Foi o que fez no jogo comprado, e depois anulado, contra o São Paulo, em que inventou um pênalti no final. Ele já fizera esse serviço sujo outra vez, quando criou dois pênaltis para Raí bater, ambos segurados por Dida. Seria necessária uma calculadora de 14 dígitos para somar o número de vezes que esse árbitro agiu para ajeitar resultados.
Nesta quarta-feira, o esquema tirou três pontos da Portuguesa e os deu ao Palmeiras de Cypullo e seu amigo Maquinão. Inventou-se o inventável num gol legítimo da Portuguesa. Esticou-se o jogo ao máximo e num lance cheio de irregularidades, como um claro impedimento, deu-se a vitória ao time da Lapa. Vejam o quanto esses dois jogos claramente manipulados mudaram a tabela do assassinado campeonato paulista.
O futebol paulista hoje é controlado por agentes de jogadores e por publicitários, que escolhem o time que deve ser campeão.
O que nos ofende é que as diretorias dos clubes sabem do que se passa, e fingem que nada está acontecendo. Eu denunciei, no ano passado, o esquema para rebaixar o Corinthians e limpar a barra dos canalhas que se apoderaram do clube. Mas não fui ouvido por nenhum jornal, conselheiro ou pessoa de mídia.
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Um comentário:
Graves denuncias!
Acho que isso devia ser apurado, são muitos detalhes para historia inventada né!?
Saudações Corinthianas!
Ronaldo Lino
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