Veja o que pensam os principais candidatos
LANCEPRESS!
André Sanchez, Osmar Stábile e Paulo Garcia são os candidatos à sucessão de Alberto Dualib na presidência do Corinthians. A eleição para saber qual dos três ficará no cargo até janeiro de 2009, numa espécie de mandato-tampão, acontece nesta terça-feira. Só os 397 conselheiros do clube votam.
Veja um pouco do perfil de cada um e o que acham sobre algumas questões cruciais:
Andrés SanchezAndrés Navarro Sanchez, empresário, nasceu em 24 de dezembro de 1963, em Limeira (SP). O vice de sua chapa será Heleno Maluf, da Renovação & Transparência.
Osmar StábileOsmar Stábile, empresário, nasceu em 24 de outubro de 1953, em Centenário do Sul (PR). O vice de sua chapa será José Onofre de Souza Almeida, da Ação Corinthiana.
Paulo GarciaPaulo Sérgio Menezes Garcia, empresário, nasceu em 29 de dezembro de 1954, em Bauru (SP). O vice de sua chapa será Waldemar Pires, ex-presidente do Corinthians.
PERGUNTA 1 : Qual será a primeira medida administrativa de sua gestão após ser eleito presidente do Corinthians?Andrés Sanchez : Contar com meus pares e levantar a real dívida financeira e passiva do clube. É preciso dar um choque de gestão. Fechar a torneira. Convocar credores e ver se a dívida não foi provocada por superfaturamento.
Osmar Stábile : Primeiro, é preciso conhecer as dívidas do Corinthians, conhecer o perfil delas. O segundo passo é definir o perfil das receitas para elaborar um orçamento e montar qualquer tipo de planejamento.
Paulo Garcia : Vamos ter de tomar pé da situação e fazer um levantamento das dívidas e da receita do Corinthians. Elaborar um plano para tocar o clube e, principalmente, apoiar o técnico Nelsinho e os jogadores nesse momento difícil.
PERGUNTA 2 : Como evitar o rebaixamento? Sem o Pacaembu, onde o clube jogará? O time merece prêmio pela salvação?
Andrés Sanchez: É dar apoio total à comissão técnica e aos jogadores. Não sei ainda onde o time vai jogar. Temos de ver as opções. E com relação à premiação, já deve ter um prêmio estipulado, desde o começo do ano, por objetivos. Sempre foi assim.
Osmar Stábile: O time precisa de tranqüilidade. Todos têm de se unir pelo clube. Não posso dizer onde o time jogará porque, para mim, depende do técnico. Com relação ao prêmio, acho justo reconhecer o desempenho por partida e não por meta.
Paulo Garcia: Tem de apoiar a equipe e ver onde querem treinar e jogar. Depois, pedir para torcida, associados e conselheiros para apoiarem o time incondicionalmente. E vamos conversar com o grupo e levantar o que pode ser feito nessa reta final.
PERGUNTA 3 : Qual deve ser o modelo de gestão ideal para lidar com a crise financeira e administrativa do clube?
Andrés Sanchez: Mais democrático e transparente possível. O Corinthians precisa de um choque de gestão. E isso será feito com profissionais do mercado, independentemente de clube. Esse profissional terá de se dedicar 24 horas ao clube.
Osmar Stábile: Pretendo reunir forças para administrar as dívidas. Em seguida, temos planos de ação para todos os setores. Desde o profissional, passando pelo marketing, até o de base. Pretendo implantar uma administração moderna.
Paulo Garcia: Nesse momento, vou ser democrático e delegar funções. E vou ser feliz de montar uma equipe boa. Vamos formar um conselho consultivo para pôr em prática tudo o que pretendemos na nossa gestão.
PERGUNTA 4: O orçamento do departamento de futebol deve ser separado do social? E quando isso poderá acontecer?
Andrés Sanchez: Vai ser separado o mais rapidamente possível. Tem de separar a paixão do torcedor pelo time e a razão do “business”, do negócio. Precisamos saber realmente quanto dá de lucro o futebol e quanto dá de lucro o social.
Osmar Stábile: O que tem de acabar são as crises a cada derrota. Isso acontece porque o time não tem local para treinar tranqüilamente. Vamos reformar a Vila Olímpica. Acho que dá para administrar os dois departamentos em uma conta só, sim.
Paulo Garcia: Essa divisão é um sonho antigo nosso. Mas a reforma do estatuto, que está sendo finalizada, infelizmente, não incluiu esse item. E, sinceramente, não podemos mexer com isso agora. Ficará para a próxima gestão (em 2009).
PERGUNTA 5: Por que você deve ser eleito o novo presidente do Corinthians na eleição de hoje à noite?
Andrés Sanchez: Porque estou há 30 anos trabalhando em prol do clube. E me preparando há quatro anos para ser presidente. Tenho cem conselheiros eleitos na Assembléia Geral, o que foi a primeira derrota de Alberto Dualib em 14 anos de gestão.
Osmar Stábile: Em primeiro lugar, para se estruturar alguma coisa, é preciso querer, e eu quero. Tenho condições de implementar nosso projeto. Com seriedade, valorizar a marca, montar um time forte e organizar o clube definitivamente.
Paulo Garcia: Nesse momento, nem acho que eu deveria ser o presidente. O melhor seria um nome de consenso para dar força ao clube. Mas já que alguém tem de pegar agora, sou o mais indicado. Mas vamos tentar o consenso até o fim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário